Essa sábia frase, pronunciada por Goethe, dá uma idéia muito significante de que não basta apenas ter vontade de alguma coisa, não basta apenas estar verdadeiramente interessado em algo, é preciso de destreza, habilidade e - porque não - uma certa "técnica" bem efetiva para conseguirmos o que queremos. Dizer que quer todo mundo diz; agora fazer por onde e fazer direito, nem todos conseguem.
A máxima acima pode ser extendida ao nível dos relacionamentos. Quantas vezes nós gostamos tanto de uma pessoa, tanto mesmo, e não pensamos na repercussão negativa que um certo assunto possa ter, ou que uma certa atitude nossa possa acarretar. Creio que muitos erros cometidos são relacionados com a ausência de "reciprocidade". Explicarei melhor: é quando nós agimos de tal forma que não pensamos como seria se o(a) companheiro(a) também agisse. E muitas vezes, por tal ingenuidade, colocamos em risco exatamente o que queríamos que fosse eterno.
Um erro desses não pode ser cometido - é primário demais. O resultado da equação vacilo + imaturidade é um risco muito nítido de que o relacionamento venha à baixo por não pensar no que o outro pode pensar. Pensamos tanto naquela pessoa especial, são tantos sonhos, tantas vontades, que numa hora tão simples, num monento tão banal, deixamos de pensar no que a pessoa poderia pensar e assim, perdemos exatamente quem queríamos que ficasse sempre com a gente.
Se meu primeiro texto no blog foi um desabafo ou não, não sei ao certo. Mas não cometam esse erro - ele pode custar muito caro. Não basta gostar da outra pessoa - é preciso demonstrar isso, é preciso sentir de verdade, é preciso fazer por onde... é preciso se perder na outra pessoa para se achar. Por isso que não devemos medir a vida pelo número de respirações - e sim, pelos momentos em que você perdeu o fôlego. ;)
Eider Saraiva
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