sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"Não basta querer; é preciso saber fazer"

Essa sábia frase, pronunciada por Goethe, dá uma idéia muito significante de que não basta apenas ter vontade de alguma coisa, não basta apenas estar verdadeiramente interessado em algo, é preciso de destreza, habilidade e - porque não - uma certa "técnica" bem efetiva para conseguirmos o que queremos. Dizer que quer todo mundo diz; agora fazer por onde e fazer direito, nem todos conseguem.

A máxima acima pode ser extendida ao nível dos relacionamentos. Quantas vezes nós gostamos tanto de uma pessoa, tanto mesmo, e não pensamos na repercussão negativa que um certo assunto possa ter, ou que uma certa atitude nossa possa acarretar. Creio que muitos erros cometidos são relacionados com a ausência de "reciprocidade". Explicarei melhor: é quando nós agimos de tal forma que não pensamos como seria se o(a) companheiro(a) também agisse. E muitas vezes, por tal ingenuidade, colocamos em risco exatamente o que queríamos que fosse eterno.

Um erro desses não pode ser cometido - é primário demais. O resultado da equação vacilo + imaturidade é um risco muito nítido de que o relacionamento venha à baixo por não pensar no que o outro pode pensar. Pensamos tanto naquela pessoa especial, são tantos sonhos, tantas vontades, que numa hora tão simples, num monento tão banal, deixamos de pensar no que a pessoa poderia pensar e assim, perdemos exatamente quem queríamos que ficasse sempre com a gente.

Se meu primeiro texto no blog foi um desabafo ou não, não sei ao certo. Mas não cometam esse erro - ele pode custar muito caro. Não basta gostar da outra pessoa - é preciso demonstrar isso, é preciso sentir de verdade, é preciso fazer por onde... é preciso se perder na outra pessoa para se achar. Por isso que não devemos medir a vida pelo número de respirações - e sim, pelos momentos em que você perdeu o fôlego. ;)

Eider Saraiva

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